Cardiomiopatia Dilatada

A cardiomiopatia dilatada é uma doença do músculo cardíaco, caracterizada por contratilidade reduzida e dilatação ventricular, envolvendo o ventrículo esquerdo ou ambos.

É a segunda doença cardíaca mais prevalente em cães, acometendo cães de porte grande e gigante e algumas raças de porte médio como o Cocker Spaniel Inglês e Americano.

A causa da doença geralmente é de origem genética, porém outros fatores podem causar cardiomiopatia, como deficiência de aminoácidos, vírus, Erlichia, doença de Chagas, Leishmaniose e por uso de antineoplásicos (doxorrubicina).

A grande maioria das raças apresentam sinais de dispneia, tosse, intolerância ao exercício, ou seja, sinais de insuficiência cardíaca esquerda. Quando se tem o ventrículo direito também comprometido, pode-se ter ascite ou efusão pleural. Perda de peso, fraqueza também podem acontecer.

Em alguns animais, mas principalmente em Dobermans, pode existir o estágio oculto da doença, caracterizado por evidências de distúrbios morfológicos ou elétricos na ausência de sinais clínicos de doença cardíaca. O estágio oculto pode durar vários anos antes do sinais clínicos se desenvolverem, reforçando novamente a importância da prevenção.

O diagnóstico é feito pela avaliação clínica, Raio-x, eletrocardiograma, Holter e principalmente ecodopplercardiograma.

O tratamento é apenas clínico. São utilizados medicações para melhorar a função de contratilidade do coração e controle de arritmias e da insuficiência cardíaca. No geral o prognóstico da cardiomiopatia dilatada é reservado, dependendo da causa e envolvimento de outros fatores.

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